Durante o Nintendo Direct de ontem (02), o foco principal foi apresentar ao público os jogos de lançamento do Nintendo Switch 2 e o preço oficial do console. No entanto, informações mais técnicas sobre o novo hardware foram deixadas de lado — algo que deixou muitos fãs e especialistas curiosos quanto ao verdadeiro poder do sucessor do Switch.
Agora, em entrevista ao portal IGN, a Nintendo comentou brevemente sobre o desempenho gráfico do Switch 2 e confirmou que o novo console terá suporte a tecnologias modernas como DLSS e Ray Tracing — mas sem entrar em muitos detalhes.
Leia também: Switch 2 no Brasil | Nintendo quer lançar console por aqui no fim de semana do lançamento global
DLSS e Ray Tracing confirmados no Switch 2
Segundo a empresa, o Switch 2 será compatível com o upscaling por DLSS, a tecnologia de inteligência artificial desenvolvida pela NVIDIA para melhorar o desempenho gráfico dos jogos, aumentando a resolução final sem exigir tanto do hardware. O console também trará suporte ao ray tracing, técnica que simula a iluminação realista de cenas em tempo real.
Confira a fala oficial da Nintendo, em entrevista ao IGN:
“Usamos a tecnologia de upscaling DLSS e isso é algo que precisamos usar ao desenvolver jogos. E quando se trata do hardware, ele é capaz de dar saída para uma TV em um máximo de 4K. Se o desenvolvedor de software vai usar isso como uma resolução nativa ou fazer upscale é algo que o desenvolvedor de software pode escolher. Acho que isso abre muitas opções para o desenvolvedor de software escolher. Sim, a GPU suporta ray tracing. Assim como com o DLSS, acredito que isso fornece mais uma opção para o desenvolvedor de software usar e uma ferramenta para eles.”
Falta de detalhes gera dúvidas
Apesar da confirmação, a Nintendo não esclareceu quais versões do DLSS e do Ray Tracing estarão disponíveis no Switch 2, nem o quão eficiente será o uso dessas tecnologias no dia a dia. Também não ficou claro se os títulos apresentados durante o Direct — como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza — irão utilizar esses recursos gráficos mais avançados.
O uso do DLSS, por exemplo, pode variar bastante dependendo da versão: enquanto DLSS 2 já entrega resultados impressionantes, o DLSS 3 com Frame Generation representa um salto ainda maior — especialmente para manter alto desempenho em resoluções como 4K. Porém, sem confirmação técnica, resta aguardar testes práticos após o lançamento.
Mais poder gráfico, mas ainda voltado à acessibilidade
Com essas informações, é possível concluir que o Switch 2 será o console mais poderoso da história da Nintendo, ainda que não necessariamente rivalize diretamente com o PlayStation 5 ou Xbox Series X em termos brutos de desempenho.
A empresa parece manter seu foco tradicional: oferecer uma experiência fluida, acessível e inovadora, sem se prender à corrida por especificações máximas. O uso de DLSS e Ray Tracing reforça essa filosofia, ao permitir que jogos pareçam visualmente mais avançados mesmo com uma arquitetura mais modesta.
